12 de outubro de 2010

Vida de solteiro... Como você usa?

Dizem por aí que o solteiro curte a vida adoidado. Fim de semana o celular não para de tocar. Bares, viagens, baladas…o cardápio é variado. Ninguém para pegar no pé, para sentir ciúmes ou fazer cobranças sem fundamento. Ninguém! Quem sabe por isso, a verdade que deu início a este texto, está mais é pra meia verdade, afinal, certamente os solteiros curtem a vida adoidado, mas, e as solteiras?


Certa vez li em uma dessas revistas femininas de diagnóstico pronto e fácil, que a diferença básica entre o homem solteiro e a mulher solteira, é que geralmente ela não vê a hora de mudar de condição. É solteira, mas vive cada minuto desejando deixar de ser. Já ele, não planeja casamento e filhos, até que esteja na porta de igreja devidamente ameaçado. Tudo bem que somos criados de formas diferentes e todo aquele blá-blá-blá de boneca e carrinho de controle remoto, mas a tal matéria me fez pensar muito sobre o assunto.

Tenho amigas que se queixam todo momento sobre o fato de estarem sozinhas. As que estão prestes a completar 30 anos, já deixam imagens de ponta cabeça e programam viagens para pagar promessas. Já ouviu por acaso a tia avó de um homem dizer a ele com as sobrancelhas franzidas: “Vai ficar pra titio hein, Nestor!”? Não né?

O homem nunca fica pra titio a menos que esse seja seu fetiche, do contrário, com 30, 40 ou 50 anos, ele é só mais um homem solteiro. Já a mulher, se estiver sozinha aos trinta e cinco, não passa de uma baleia velha encalhada. Ah sim, antes que eu me esqueça, este título é devidamente escolhido por elas mesmas.

Seja na balada, na praia, no barzinho, na padaria, ou durante o sexo casual: a mulher está sempre procurando a exceção da regra.


Aquele cara que namorou uma mulher com quem fez sexo no primeiro encontro. Aquele cara que se apaixonou perdidamente na balada ou que encontrou a mulher da sua vida enquanto comprava pães. Claro que durante a longa espera, ela se questiona se ele realmente existe, enquanto ele…Bem, ele sai com os amigos, faz sexo a três, toma um porre, viaja sem grana, paquera sem talento, dá boas risadas, pede o telefone do cachorro, inventa gripes, mata tios, avós e vai a reuniões de trabalho que nunca existiram. Até que um dia, após sua mãe/amiga/tia/avó/pai pedir pela décima vez, ele vai à padaria e encontra na fila a mulher da sua vida. A diferença entre este homem solteiro e quase todas as mulheres solteiras que eu conheço, é que elas vivem em filas de padaria.


Ok, você pode até dizer que estou sendo exagerada, mas confessa vai, quantas vezes na balada ao invés de curtir a música e beber algo que lhe dará muita dor de cabeça no dia seguinte, você ficou observando os casais que se pegam nos cantos e imaginando em que momento seria arrastada para lá também? Neste momento será que percebeu que não estava nem no canto sendo agarrada, nem no meio dançando/rindo/bebendo?






Quantas boas histórias sobre sua “solteirice” poderia contar?

Obs: Esse texto é da Jackeline Aguiar, já postei antes outro texto dela "Aquela leseira cardíaca", se quiser ler mais é só acessar www.docesoutravessuras.com.br

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