2 de setembro de 2011

O amor tem pressa.

   Hoje quem vos fala é SIM uma Vilarino. Não a que vocês estão acostumados (Glau),
mas ainda assim uma Vilarino (Joanna) pra não perder o sentido o nome do blog e tal... blá blá rsrs. Trago minha contribuição através de um texto liiiiiiiiiiindo que li no jornal de domingo (culta eu não!?) hahahaha, e como sei que minha prima é amante de Chico, aí vai....






Para Chico Buarque.


"Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar"

"O amor não tem pressa"? "Ele pode esperar"?

Desculpe-me Chico, mas desconheço o amor que pode esperar. 

O amor, quando é pra valer, é sinfônico, urgente, latente.
Pede pela pele do outro. Pede pelo veludo da voz e pela maciez do sorriso. 
Pede pelo gozo, pelo gole partilhado na bebida, pela brincadeira noturna sob 
os lençóis e até mesmo pelo silêncio de depois. Pede por palavras escolhidas 
cuidadosamente que salientem o indizível.

O amor é valsa, baião de dois, salsa, molho, tempero, batucada, estrada.

Quem ama não espera! Muito menos em silêncio! Sofre e reclama 
quando o ser amado não está ao alcance das mãos.

Quando o amor acontece, ele é pra já, sim, senhor. Ele não cabe num fundo
de armário, na posta-restante, num poema rabiscado ou num retrato rasgado.

Quem ama tem fome. Quem ama tem sede. Quem ama da vexame, faz a fama
e deita na cama. Quem ama escreve cartas que às vezes nem envia. Quem ama
escreve cartas ridículas.

O amor que espera, desconheço. Quem sabe não se trata de um mero adereço da
resignação? Pluma que enfeita a Fé de quem perdeu o bem amado? Pluma leve, que
como a ilusão pode ser lançada ao longe com um simples sopro de realidade e se 
perder no ar....

O amor não tem remédio, nem nunca terá, não tem juízo, 
nem nunca terá,  não tem medida nem nunca terá... 
 Mas não Chico, ele não pode esperar.

Por Mônica Montone.


2 comentários:

  1. Ai que orgulho da minha 'petit' xeeeeenty, super cult. Adorei Jo, fica a vontade para entrar e deixar seu recado, você é mega bem-vinda. s2 Glau*

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  2. "... Quem ama da vexame, faz a fama
    e deita na cama. Quem ama escreve cartas que às vezes nem envia. Quem ama
    escreve cartas ridículas." (Muiiito eu)

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diz aii...

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