Hoje quem vos fala é SIM uma Vilarino. Não a que vocês estão acostumados (Glau),
mas ainda assim uma Vilarino (Joanna) pra não perder o sentido o nome do blog e tal... blá blá rsrs. Trago minha contribuição através de um texto liiiiiiiiiiindo que li no jornal de domingo (culta eu não!?) hahahaha, e como sei que minha prima é amante de Chico, aí vai....
Para Chico Buarque.
"Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar"
"O amor não tem pressa"? "Ele pode esperar"?
Desculpe-me Chico, mas desconheço o amor que pode esperar.
O amor, quando é pra valer, é sinfônico, urgente, latente.
Pede pela pele do outro. Pede pelo veludo da voz e pela maciez do sorriso.
Pede pelo gozo, pelo gole partilhado na bebida, pela brincadeira noturna sob
os lençóis e até mesmo pelo silêncio de depois. Pede por palavras escolhidas
cuidadosamente que salientem o indizível.
O amor é valsa, baião de dois, salsa, molho, tempero, batucada, estrada.
Quem ama não espera! Muito menos em silêncio! Sofre e reclama
quando o ser amado não está ao alcance das mãos.
Quando o amor acontece, ele é pra já, sim, senhor. Ele não cabe num fundo
de armário, na posta-restante, num poema rabiscado ou num retrato rasgado.
Quem ama tem fome. Quem ama tem sede. Quem ama da vexame, faz a fama
e deita na cama. Quem ama escreve cartas que às vezes nem envia. Quem ama
escreve cartas ridículas.
O amor que espera, desconheço. Quem sabe não se trata de um mero adereço da
resignação? Pluma que enfeita a Fé de quem perdeu o bem amado? Pluma leve, que
como a ilusão pode ser lançada ao longe com um simples sopro de realidade e se
perder no ar....
O amor não tem remédio, nem nunca terá, não tem juízo,
nem nunca terá, não tem medida nem nunca terá...
Mas não Chico, ele não pode esperar.
Por Mônica Montone.
Ai que orgulho da minha 'petit' xeeeeenty, super cult. Adorei Jo, fica a vontade para entrar e deixar seu recado, você é mega bem-vinda. s2 Glau*
ResponderExcluir"... Quem ama da vexame, faz a fama
ResponderExcluire deita na cama. Quem ama escreve cartas que às vezes nem envia. Quem ama
escreve cartas ridículas." (Muiiito eu)