1 de novembro de 2010

Solteira ou acompanhada? Diferenças!

 Eu poderia falar de mim, de 2389743472 malucos que conheci em um ano e tralala solteira, ou do Santo Antônio cute que eu ganhei de presente. Mas vamos ignorar tudo isso, jogar um pesado véu e falar de diferenças óbvias (positivas ou não) entre estar sozinha ou estar acompanhada, leia-se: namorando.



Algo me diz que começar com listas e pensamentozinhos pode ser bom:



Solteira:

1. Você deixa de ter problemas com um para ter vários probleminhas com vários;
2. Você engole sapo destes vários. Silêncio é a palavra de ordem, ou você discute relação onde não há?
3. Você não tem para quem dar boa noite;
4. Espera-se que você tenha momentos saudáveis com pessoas felizes;
5. Você assiste ao Fantástico;
6. Você cai na noite perigosa;
7. Você coleciona um álbum de malucos;
8. Você tem ditados bestas a seu favor: “Antes só do que mal acompanhada”/ “Antes solteira do que corna”;
9. Eu faço essa lista;
10. Eu participo desse blog.



Acompanhada:
1. você sofre e chora por uma pessoa só;
2. você pode viver brigando, mas com uma pessoa só;
3. você tem que discutir relação;
4. você tem momentos felizes num relacionamento saudável;
5. você está ocupado no domingo;
6. você discute para que vocês vejam o filme que VOCÊ quer;
7. Você pode ter uma sogra maluca (boa sorte!);
8. Você tem suas tias velhas a seu favor: “não vai ficar pra titia! Casam quando? Que lindo par!”;
9. Eu estaria ocupada com coisa melhor;
10. Eu teria menos histórias pra contar.

Se alguém for criativo o suficiente, passe o item mais inútil 8 para uma versão masculina, por favor.

Parece um tanto repetitivo falar das “diferenças”, mas quantas vezes não maldizem os relacionamentos estáveis pelo fato de que, bem, numa situação dessas, o mínimo que temos a fazer é aturar as “picuinhas” alheias? E aí, de repente, estamos solteiros, “livres, leves e soltos”, mas agüentamos toda semana a picuinha chamada “dia seguinte”? Para o bem ou para o mal, sendo homem ou sendo mulher, a picuinha existe. Não neguem!

É o velho dilema: qualidade ou quantidade? Partilhar ou guardar toda a energia para si? Cumplicidade ou aproveitar o pôr-do-sol com um estranho (e depois escrever um livro sobre os anônimos incríveis que já passaram pela sua vida, etc.)?

Não sei, mas tenho a impressão de que, no fundo, no fundo, estamos sempre, sempre procurando. Idealistas, o homem, a mulher, eu e você, não conseguimos (nem devemos!) separar o momento do pôr-do-sol da cumplicidade plena. Ou vocês nunca passaram por uma situação incrível, visitaram um lugar paradisíaco, e pensaram: “puxa, como eu queria ter alguém comigo agora…!”.

É este o paradoxo. Se solteiro você viaja, visita e se aventura muito mais, o sentimento do vazio e da falta ao chegar lá pode te apunhalar pelas costas (espero que não, do fundo do coração. Mas o texto é em primeira pessoa e eu tô falando o que me der na telha, oká?!).

Agora, belezinhas à parte: se no duelo qualidade X quantidade, a qualidade estiver perdendo, fique com a quantidade, of course. O importante é não namorar por namorar. Encontre quem faça seu mundo girar. Ou gire com ele até encontrar. Por que não?



34455.jpg image by keroly21



ps: não sou sempre romântica, mas tenho uma quedinha por filosofias de banheiro. hehe


                                            Fonte: Texto Fernanda Pineda www.diariodeumsolteiro.com

2 comentários:

  1. Em outras palavras, ngm nunca ta satisfeito com o que a vida apresenta para si... Queremos smp mais, queremos ser preenchidos. Mas pelo que mesmo!? "Encontre quem faça seu mundo girar. Ou gire com ele até encontrar." Ai que dificuldade!

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  2. "Encontre quem faça seu mundo girar. Ou gire com ele até encontrar." Ai que dificuldade! [2]

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diz aii...

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