Again.

E aconteceu de novo.
Não, não foi amor a primeira vista, nem a segunda vista,  nem a terceira..., foi como a música do Jorge Vercilo "...e a vida tão generosa comigo veio de amigo a amigo me apresentar a você... " então flertei, de primeira não aceitei, mas depois ahhhhhhh me joguei, beijei, brinquei, me diverti, e foi bom, engraçado, inteligente, foi bobão, as vezes muleque, mas e daíííí?? Eu também fui boba, infantil, dava ouvidos a quem não devia, e simplesmente "cagamos" e o tempo foi passando...

E aconteceu de novo.
Não era amor, não foi paixão, e sim vontade de ficar , ver, rir, abraçar, mas por que não meu Deus? Hoje todo mundo faz isso, se curte, se entrega, se dá. Mas como já dizia minha avó "comigo não jamelão", preocupada em não cometer alguns erros do passado, esqueci completamente de uma promessa que me fiz, de não esconder nada do que sentia ou pensava. Falar o que sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente, se sabe. Mas sabe-se o que? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados. Tão banal, não?
E no entanto essa banalidade é a causadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam e nos afastam das pessoas que nos são mais caras. Por que a difilcudade de dizer para alguém o quanto ela é - ou foi importante? Dizer não como recurso de sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nada em troca. Dizer, simplesmente.


E aconteceu de novo.
Não cumpri a promessa, não falei, deixar passar, ver no que ia dá, e caracaaaaaaaaa como o tempo passou rápido, e eu calada esperando a banda passar, se persistir num erro é burrice então eu sou a própria, pois fui omissa mais uma vez. E agora só me resta desejar que seja feliz da maneira que você escolher que por enquanto o meu sentimento continuará o mesmo.